
A Cazé TV colocou mais uma estrela em campo: Fernanda Gentil assinou um contrato de três anos, válido até 2028, e será uma das protagonistas da cobertura de grandes eventos esportivos do canal, com a Copa do Mundo de 2026 no centro do projeto. A jornalista começa oficialmente em janeiro de 2026, em um retorno à casa onde já participou de coberturas pontuais no Mundial Feminino de 2023 e na Olimpíada de Paris, em 2024.
Não é só um reforço. É um movimento estratégico. A Cazé TV já conta com os direitos para transmitir todos os jogos do Mundial de 2026 e quer a apresentadora atuando in loco, contando histórias, descobrindo personagens e aproximando o público das grandes cenas do esporte. Em nota e nas redes, ela falou em liberdade criativa para propor formatos e sugerir conteúdos: “muito feliz por voltar à Cazé TV, desta vez com mais tempo para contar histórias… ansiosa por esse novo capítulo”.
A escolha conversa com a fase do canal de Casimiro Miguel, que transformou audiências massivas em rotina. Na cobertura do Mundial de Clubes, a plataforma somou 5 bilhões de visualizações entre YouTube, TikTok e Instagram; no YouTube, alcançou 50 milhões de dispositivos e, no total, passou de 100 milhões de contas nas redes. É um alcance que empurra a Cazé TV para o primeiro pelotão do esporte ao vivo no ambiente digital — e que pede nomes com cancha para sustentar jornadas longas, ao vivo, com ritmo e personalidade.
O que muda na cobertura da Cazé TV
Colocar uma apresentadora experiente na linha de frente indica um ajuste de rota: menos foco só no react e mais em presença de campo, pautas próprias, bastidores e formatos de convivência com torcedores e personagens locais. Gentil tem traquejo para lidar com entrevistas em ambientes de pressão, desenhar passagens com narrativa e costurar o factual com histórias humanas — um trunfo em Copas, quando a bola rola, mas o interesse também está no entorno.
O Mundial de 2026 será o primeiro com 48 seleções, espalhado pelos Estados Unidos, Canadá e México. A logística é desafiadora, mas o fuso pode favorecer transmissões para o público brasileiro em faixas de fim de tarde e noite em muitos jogos, o que tende a estimular picos de audiência e formatos ao vivo mais longos. A presença de uma âncora com repertório televisivo ajuda a dar liga a longas janelas de programação.
Segundo o canal, a ideia é que Gentil atue como protagonista em eventos de grande porte, com base de operações no local, em contato direto com torcedores, delegações e histórias paralelas às partidas. Isso abre espaço para quadros seriados, diários de viagem, entrevistas rápidas no pós-jogo e conteúdos de bastidor que ganham vida nas redes em cortes curtos, enquanto as transmissões mantêm o público engajado por mais tempo.
Nas redes, a apresentadora deixou o recado para quem a acompanha: “muito ansiosa pelas aventuras no mundo do esporte que vamos viver juntos até 2028”. O tom diz muito sobre o pacote: é contrato, mas também projeto editorial. Criatividade e flexibilidade contam tanto quanto tempo de tela.

Por que a aposta em criadores e estrelas do esporte funciona
O modelo da Cazé TV se apoia em duas pernas: direitos de eventos relevantes e rostos capazes de transformar jogos em experiência de comunidade. Ao combinar números robustos de distribuição com nomes reconhecidos, o canal amplia a chance de converter alcance em fidelidade — e, por consequência, em negócios de publicidade, patrocínios de temporada e ativações ao vivo.
Gentil encaixa bem nessa arquitetura. Além da bagagem em grandes coberturas, ela transita entre formatos (estúdio, externa, live) e lida com pautas de comportamento que fermentam nas redes. Na prática, isso significa mais horas de conteúdo original em torno de uma partida: pré e pós-jogo, encontros com torcedores, personagens improváveis que viram meme, além de quadros que podem nascer no YouTube e se desdobrar em TikTok e Reels.
O reforço chega quando o mercado caminha para a oferta multiplataforma. Marcas querem pacotes que misturam transmissão ao vivo, conteúdo sob demanda, cortes curtos e experiências presenciais. Com a apresentadora em campo, o canal sinaliza que vai aumentar o volume de entregas premium para patrocinadores — e com uma curadoria editorial que torna cada cota mais valiosa, por ser associada a histórias e momentos, não apenas a intervalos comerciais.
Outro ponto do movimento: Gentil foi contratada pela FIFA para um projeto de criação de conteúdo. Essa frente paralela amplia o repertório de bastidores e aproxima a jornalista de hubs de informação e personagens globais. Do ponto de vista narrativo, é um ganho: mais acesso e mais histórias para contar, potencialmente em sinergia com o calendário de transmissões.
O contrato até 2028 também cobre um ciclo de grandes eventos que deve manter o esporte no centro da conversa por vários anos. Em termos de produção, isso permite montar times fixos, treinar equipes locais, fechar parcerias logísticas e testar formatos com tempo para errar, ajustar e escalar. O resultado costuma ser uma cobertura mais coesa e, principalmente, com identidade.
Para o público, a leitura é simples: mais conteúdo ao vivo, mais bastidores e mais proximidade com quem apresenta. A Cazé TV construiu uma linguagem que mistura informalidade com entrega técnica. Trazer uma âncora acostumada a grandes audiências sem engessar o formato indica que a fórmula vai seguir sendo: conversa franca, humor quando couber e informação em tempo real, sem perder a mão na edição.
A trajetória recente de Gentil com o canal já dava pistas. Em 2023, ela apareceu na cobertura da Copa do Mundo Feminina; em 2024, esteve na Olimpíada de Paris. O passo agora formaliza a relação e amplia o escopo, com o Mundial masculino de 2026 como vitrine máxima do futebol global.
O que vem pela frente? Uma operação de cobertura que mistura estúdio, rua e estádio, com narrativa seriada e janelas pensadas para o consumo móvel. O canal ganha profundidade jornalística; a apresentadora, um palco de alto impacto no digital; e o público, um acompanhamento mais próximo do que acontece dentro e fora de campo.
- Contrato: 3 anos, até 2028, início em janeiro de 2026.
- Foco: grandes eventos, com protagonismo na Copa do Mundo de 2026.
- Histórico na casa: participações no Mundial Feminino 2023 e na Olimpíada de Paris 2024.
- Alcance da Cazé TV: 5 bilhões de views em cobertura de Mundial de Clubes; 50 milhões de dispositivos no YouTube; mais de 100 milhões de contas alcançadas nas redes.
- Frente paralela: parceria com a FIFA para criação de conteúdo.
Se a meta era subir o sarrafo na cobertura do próximo ciclo, o recado está dado. Com Gentil em campo e direitos garantidos, a Cazé TV prepara um Mundial com cara de multiplataforma — de quem já entendeu que, no esporte, a história não termina no apito final.
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