Quando errar lance livre vira espetáculo viral na NBA
Em noite ruim para o New York Knicks, um nome chamou mais atenção do que qualquer cesta: Mitchell Robinson. O pivô de 2,16 metros tombou diante do Boston Celtics não só pela derrota pesada por 115 a 93, mas por dois lances livres bizarros que ganharam as redes. Robinson parecia desconfortável, especialmente quando os Celtics decidiram apelar para a estratégia batizada de 'Hack-A-Robinson', inspirada no velho 'Hack-A-Shaq' contra Shaquille O'Neal nos anos 2000.
Os resultados? Nada agradáveis para o camisa 23. Robinson cobrou 12 lances livres, um volume muito acima do seu normal – e converteu só quatro. Foram dois airballs, o tipo de erro que não toca nem o aro. Em um deles, a bola sequer passou perto, arrancando caretas de frustração até dele mesmo. Isso virou meme instantâneo no X (antigo Twitter) e TikTok, com torcedores zoando e lamentando ao mesmo tempo. Mas por que tanto foco nele?
A tática que expôs o calcanhar de Aquiles de Robinson
Boston percebeu rápido: Robinson tá com aproveitamento de lances livres menor do que 50% nesta temporada. Para ser exato, ele vem caindo ano após ano desde o ano de rookie, quando estava mais perto dos 60%. Com isso, os Celtics decidiram: toda vez que o Knicks ameaçava reagir, bastava dar falta no Mitchell Robinson. O ritmo ficou claro, sobretudo no segundo tempo, quando a diferença no placar já passava dos 25 pontos.
- A cada ida dele para a linha, a torcida adversária ia ao delírio esperando mais um erro.
- Os fãs do Knicks, tentando apoiar, levantavam-se em aplausos e até comemoraram de forma barulhenta o primeiro acerto dele na partida – mas ficou nisso.
- No final, a fragilidade nos lances livres virou marca do jogo, impulsionando mais ainda a vantagem do Boston, que diminuiu para 2-1 a diferença na série dos playoffs (os Knicks abriram 2-0).
Dentro de quadra, dá para ver Robinson lutando para retomar a confiança, mas o constrangimento não tem como disfarçar. O maior medo de qualquer pivô virou realidade ali: ser caçado por causa de um fundamento malsucedido e acabar viralizando pelos motivos errados. E, nos playoffs, quando cada mínima falha ganha holofote, o erro se torna tema de debate obrigatório entre torcedores, comentaristas e até ex-jogadores nas redes.
Com a série pegando fogo e o Celtics empolgado, a dúvida agora é como o Knicks vai contornar esse problema. Vão tentar blindar Robinson dessa tática ou já aceitam que virou carta marcada para o adversário? Nos bastidores, já se fala em horas extras de treino só para evitar mais uma noite vexatória e, quem sabe, calar a plateia que hoje só fala dos seus airballs.
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